Doença celíaca

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 1% da população mundial seja acometida pela doença.

Publicado em: 25 de novembro de 2020  e atualizado em: 4 de novembro de 2021
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Os portadores da doença celíaca possuem intolerância ao glúten, proteína que pode ser encontrada em cereais como o trigo, a cevada, aveia, entre outros, que geralmente são ingredientes que compõem pães, massas, pizzas, biscoito, cerveja e doces. As pessoas com este problema não possuem uma determinada enzima, responsável por ajudar o corpo a processar o glúten, trazendo sérios danos a mucosa do intestino delgado, fazendo que todo o corpo tenha dificuldades em absorver os nutrientes dos alimentos, como os sais minerais, as vitaminas e até a água¹,².

Os primeiros sintomas geralmente aparecem quando este tipo de cereal começa a ser introduzido na alimentação da criança, entretanto, ela pode desenvolver-se na vida adulta. Os sinais aparecem com inchaço na barriga, diarreia ou prisão de ventre, dor abdominal, falta de apetite, anemia, perda de peso ou desnutrição e osteoporose².

É possível diagnosticar a doença por meio de exames laboratoriais e pela biopsia do intestino delgado. Ainda não há cura, mas existe tratamento que consiste em uma dieta sem nenhum consumo de glúten por toda a vida. Não é fácil, pois diversos alimentos ou receitas levam este tipo de proteína. Entretanto, após algum tempo sem o seu consumo, a mucosa intestinal se recupera por completo¹. Algumas complicações podem surgir para as pessoas com doença celíaca como osteoporose, esterilidade, distúrbios neurológicos e até mesmo câncer de intestino, por isso tratá-la é importante para melhorar a qualidade de vida do paciente¹.

 

Fontes: 1- DOENÇA CELÍACA: a evolução dos conhecimentos desde sua centenária descrição original até os dias atuais. Scielo. Atualizado em 24 de novembro de 2020. 2- Doença Celíaca - Biblioteca Virtual em Saúde Ministério da Saúde Brasil. Atualizado em 24 de novembro de 2020.

Este material tem caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte sempre seu médico.
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